Em 1812, André Michel Pierlot, antido tanoeiro e engarrafador, instala-se em Tours-sur-Marne, como negociante de vinhos de champagne. É aqui, nas parcelas Palisances e La Tour Glorieux, que ele funda o que virá a ser a casa Laurent-Perrier. Sucede-lhe Alphonse Pierlot que, não tendo filhos, a deixa ao Chef de Cave, Eugéne Laurent, sendo Mathilde Emilie Perrier, viúva de Eugène, que decide reunir os nomes das duas famílias, mudando o nome da casa para Veuve Laurent-Perrier, iniciando a expansão da empresa. Em 1889, lança o seu "grand Vins sans Sucre", mas adaptado ao seu gosto e ao da clientela britânica. Sucede-lhe a filha, filha Eugénie Hortense Laurent, em 1925, que vende o Domaine em 1939 a Marie-Louise de Nonancourt, que sendo viúva, e mãe de quatro filhos, vê esta compra como uma oportunidade para assegurar o futuro da família. Finda a II Guerra Mundial, o seu filho Bernard de Nonancourt inicia um exigente processo de aprendizagem passando por todas as funções da casa, desde o trabalho na vinha ao administrativo e comercail. Presidente da Laurent-Perrier aos 28 anos, e sendo unm dos raros dirigentes da casa a ter passado por todas as funçoes, imprime um ritmo fulgurante e, em pouco mais de 40 anos, cria uma marca prestigiada, com um portfólio único, legado que é continuado pelas suas filhas Alexandra e Stephanie de Nonancourt. Michel Fauconnet é o atual Chef de Cave, o terceiro a assumir esta funções num período de 60 anos. A Laurent-Perrier continua a ser uma empresa familiar, independente, contruida em torno de quatro convicções: 1) a arte do lote é o segredo da qualidade do champagne, em detrimento do ano da colheita. A Laurent-Perrier é a única casa em que o seu Cuvée mais prestigiado e exigente, o Grand Siècle, não é um ano de colheita, mas o lote de três anos de colheita excecionais para criar um ano perfeito; 2) um estilo único e distintivo: frescura, elegância e pureza, presentes em cada um dos Cuvées da marca; 3) a Chardonnay, casta maioritária em todos os vinhos da casa, à exceção do Cuvée Rosé e Alexandra Rosé, pois esta casta aporta a frescura. a finesse e a elegância que criamo perfil dos seus vinhos e os distiguem dos demais; 4) a inovação, que os levou a criar Cuvées de rutura como o Grand Siécle, o Cuvée d'Assemblage, o Cuvée Rosé, um rosé de maceração, um Ultra Brut, categoria que não existia até então, e o Blanc des Blancs Ultra Brut, um champagne non dosé.